quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Quatro filmes portugueses com apoio do fundo da "Zero em Comportamento"

As produções de cinema portuguesas "Bibliografia", "Má Raça", "Terra" e "Revolução Industrial" vão receber apoio financeiro e técnico de um fundo criado pela associação Zero em Comportamento, ao qual concorreram mais de 40 projetos, foi esta quinta-feira anunciado.
Para esta segunda edição do Fundo de Apoio ao Cinema foram escolhidos projetos que estão em diferentes fases de produção (desde a pré-produção à montagem): as longas-metragens "Revolução Industrial", de Frederico Lobo e Tiago Hespanha, e "Bibliografia", de João Manso e Miguel Manso, e as curtas-metragens "Terra", de Pedro Lino, e "Má Raça", de André Santos e Marco Leão.
O Fundo de Apoio ao Cinema foi criado em 2011, por uma associação cultural, e entendido como um complemento aos apoios financeiros do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), que estiveram suspensos ao longo de 2012.
«A ideia é que este fundo continue a ser assim, complementar, porque esperamos que os apoios do ICA sejam retomados», explicou à agência Lusa Miguel Valverde, da direção da Zero em Comportamento, ainda antes de saber do anúncio, feito hoje à tarde, de reabertura dos concursos.
Esta segunda edição do fundo atribuirá apoio em cinco mil euros a "Bibliografia", dos irmãos João Manso (realizador) e Miguel Manso (poeta), que desceram os rios Zêzere e Tejo numa jangada, a bordo da qual foram lidos textos sobre viagens e peregrinações.
Ao documentário "Revolução Industrial", de Frederico Lobo e Tiago Hespanha, que é também uma viagem pelo rio Ave, é concedido um apoio de 2.500 euros e em serviços de pós-produção de som.
A curta-metragem documental "Terra", de Pedro Lino, sobre a tradição transmontana das "Chegas de Bois", e a curta de ficção "Má Raça", de André Santos e Marco Leão, terão apoio em serviços de pós-produção de som e imagem.
A Zero em Comportamento recebeu 47 candidaturas, um número elevado que se pode explicar pela ausência em 2012 de outros apoios financeiros, referiu Miguel Valverde.
«Achávamos que o fundo seria mais para quem está a começar, mas recebemos candidaturas de todo o tipo de pessoas, já consagradas e apoiadas pelo ICA», disse.

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