Quatro curtas-metragens portuguesas, três de ficção e uma documental, apresentam-se este mês a concurso em duas das três secções oficiais do 41.º Festival de Cinema de Huesca, em Espanha.
Cerca de uma centena de obras de 41 países, selecionadas de 1687 "curtas" apresentadas para seleção, integram a edição deste ano, marcada pela forte contenção orçamental.
O orçamento passou de 700 mil euros, em 2009, para apenas 150 mil euros, este ano, o que obrigou, como explicou hoje a presidente da Fundação do Festival de Cinema de Huesca, Montserrat Guiu, a reduzir a dimensão do festival, que decorre entre 10 e 16 de junho.
"Cinzas - ensaio sobre o fogo", de Pedro Flores, é a única "curta" portuguesa a concurso na secção documental, entre o total de 30, constituíndo uma das três produções nacionais da edição deste ano, a par da presença na secção internacional e na secção ibero-americana.
Nesta última secção estão a concurso 38 obras, entre as quais "Kali, o pequeno vampiro", de Regina Pessoa, "Outro homem qualquer", de Luís Soares, e "Solo", de Mariana Galvão.
Outras 34 obras, provenientes de diferentes países, de dentro e fora da Europa, estão a concurso na secção internacional.
A queda do orçamento para menos de um quarto dos valores anteriores à crise pode representar menos "glamour", como admite a organização, que destaca, no entanto, "o mesmo cinema", apontando o forte interesse internacional no certame, considerado um dos pioneiros no mundo das curtas-metragens.
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