Ecologistas e profissionais do turismo na Namíbia acusaram as filmagens da quarta sequência de "Mad Max: Fury Road", de prejudicar zonas protegidas no deserto da Namíbia em 2012, destruições que foram confirmadas por um documento ao qual a AFP teve acesso nesta segunda-feira (4).
O filme, realizado pelo australiano George Miller, conta com a atriz sul-africana Charlize Theron no elenco e foi rodado entre julho e dezembro de 2012 numa região do deserto da Namíbia, recentemente transformada no Parque Nacional de Dorob.
«Deixaram rastros em zonas virgens e, uma vez inclusive, impediram-me de passear com visitantes numa zona turística uma vez que estavam gravando», reclamou Tommy Collard, um operador turístico com sede em Swakopmund, no oeste da Namíbia.
«O pior é que a equipa de filmagem tentou apagar os vestígios atirando redes em cima (da areia) e arrancando plantas», disse Collard, acrescentando que pequenos animais como lagartos ou camaleões e vegetais como uma rara espécie de cacto sofreram durante as filmagens.
A autoridade independente de Conservação e Gestão da Costa de Namíbia (NACOMA) encomendou um estudo que foi entregue em dezembro ao ministério namíbio de Turismo.
«Sim, as zonas do deserto da Namíbia foram destruídas», confirmou o autor do documento, Jon Henschel.
«As permissões e autorizações ambientais fornecidas pelo ministério do Meio Ambiente para o projeto "Mad Max" não eram o suficientemente precisas para delimitar a gestão de respeito ao meio ambiente», diz o documento.
A Comissão Namíbia do Cinema (NFP) reagiu com a compra de uma página de publicidade no jornal do governo "New Era" para «negar as acusações» referidas às filmagens de "Mad Max 4".
A comissão culpou a imprensa local de publicar supostas «inverdades» e por querer manchar a reputação do país.
O ministério do Meio Ambiente divulgou ainda um comunicado que expressa a sua satisfação pela forma que a equipa do filme realizou a reabilitação do set de filmagens.
«Deixaram rastros em zonas virgens e, uma vez inclusive, impediram-me de passear com visitantes numa zona turística uma vez que estavam gravando», reclamou Tommy Collard, um operador turístico com sede em Swakopmund, no oeste da Namíbia.
«O pior é que a equipa de filmagem tentou apagar os vestígios atirando redes em cima (da areia) e arrancando plantas», disse Collard, acrescentando que pequenos animais como lagartos ou camaleões e vegetais como uma rara espécie de cacto sofreram durante as filmagens.
A autoridade independente de Conservação e Gestão da Costa de Namíbia (NACOMA) encomendou um estudo que foi entregue em dezembro ao ministério namíbio de Turismo.
«Sim, as zonas do deserto da Namíbia foram destruídas», confirmou o autor do documento, Jon Henschel.
«As permissões e autorizações ambientais fornecidas pelo ministério do Meio Ambiente para o projeto "Mad Max" não eram o suficientemente precisas para delimitar a gestão de respeito ao meio ambiente», diz o documento.
A Comissão Namíbia do Cinema (NFP) reagiu com a compra de uma página de publicidade no jornal do governo "New Era" para «negar as acusações» referidas às filmagens de "Mad Max 4".
A comissão culpou a imprensa local de publicar supostas «inverdades» e por querer manchar a reputação do país.
O ministério do Meio Ambiente divulgou ainda um comunicado que expressa a sua satisfação pela forma que a equipa do filme realizou a reabilitação do set de filmagens.
O enredo de "Mad Max: Fury Road" coloca Max Rockatansky (Tom Hardy) no meio de um grupo de pessoas que atravessa o deserto pós-apocalíptico a bordo do veículo de guerra da Imperatriz Furiosa (Charlize Theron). O filme regista a guerra da estrada que se seguiu, tendo como base o Word Burgers of the History Men e os testemunhos oculares daqueles que sobreviveram ao confronto.
Realizado e escrito por George Miller (realizador dos anteriores filmes da franquia), conta no elenco com Tom Hardy, Charlize Theron, Nicholas Hoult, Riley Keough, Zoe Kravitz, Adelaide Clemens, Rosie Huntington-Whiteley, Megan Gale entre outros.
O filme ainda não tem uma data de estreia definida.
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