O cinema, maneiras de ajudar os mais novos a descobri-lo e a inclui-lo na sua formação cívica são questões que marcam, esta semana, a programação da Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, com debates e filmes feitos por jovens portugueses.
A programação de fevereiro do Museu do Cinema é dedicada à infância, culminando, esta semana, com dois colóquios com vários especialistas, como Alain Bergala, ex-editor de Cahiers du Cinéma, Nathalie Bourgeois, da Cinemateca Francesa, Ana Dillon, da Associação Imagens em Movimento, do Rio de Janeiro, Neva Cerantola, da Cinemateca Júnior, e programadores da associação Os Filhos de Lumière.
Durante a semana, serão exibidos filmes escolhidos e comentados por Alain Bergala, aos quais se juntam, na quarta-feira, filmes feitos por crianças e jovens portugueses, no âmbito dos programas de Os Filhos de Lumière.
Na quinta-feira, haverá um debate no Instituto Franco-Português e, no sábado, outro encontro na Cinemateca, para discutir experiências de vários responsáveis e programadores, ligados à promoção do cinema para a infância.
Nesta tarefa de divulgação do cinema entre os mais novos está, desde 2007, a Cinemateca Júnior, em Lisboa, com sessões para escolas e famílias, oficinas de introdução ao cinema e uma exposição interativa.
Em 2012, a Cinemateca Júnior contou com 5.692 espetadores, entre público escolar e geral, e 1.231 visitantes, na exposição, e tem vindo a manter um "público fiel", disse à agência Lusa Neva Cerantola.
"Há um trabalho de continuidade e um dos objetivos é fazer com que os espetadores mais novos voltem. Há famílias que procuram [a Cinemateca Júnior], por ser um local diferente, por não ser um sítio comercial, por ter identidade própria. É uma alternativa na formação do gosto dos mais novos", descreveu a responsável.
Também a associação cultural Os Filhos de Lumière tem feito, sobretudo desde 2007, um trabalho de introdução ao cinema em escolas, apesar de o projeto existir desde 2000, na sensibilização do público para esta arte.
O trabalho com o público escolar mobiliza - em cada ano letivo - alunos de várias escolas do país, levando-os a criarem, eles próprios, uma curta-metragem.
Os filmes que foram feitos no ano letivo 2011/2012, em escolas em Lisboa, Serpa e Moita, serão exibidos na quarta-feira, em Lisboa, juntamente com curtas-metragens feitas em moldes semelhantes no Brasil, Espanha e França.
Em declarações à Lusa, Teresa Garcia, da associação, fez uma avaliação positiva do trabalho, junto de alunos e professores, na sensibilização para o cinema.
"Procuramos que os alunos façam dois anos de trabalhos com a associação, e nota-se um grande salto de um ano para o outro; há uma expectativa, depois das férias [escolares], para voltarem ao projeto", disse.
De acordo com a programadora, os alunos fazem visionamento de filmes, discutem questões técnicas - sobre planos, movimentos, argumentos - para depois serem eles próprios a criarem uma obra.
Teresa Garcia só lamenta que muitos alunos, sobretudo fora dos grandes centros urbanos, "não possam desenvolver esse gosto pelo cinema, por falta de oportunidades".
O programa da Cinemateca dedicado à infância termina no sábado, com a exibição do filme "Bom dia", de Yasujiro Ozu, de 1959.
Durante a semana, serão exibidos filmes escolhidos e comentados por Alain Bergala, aos quais se juntam, na quarta-feira, filmes feitos por crianças e jovens portugueses, no âmbito dos programas de Os Filhos de Lumière.
Na quinta-feira, haverá um debate no Instituto Franco-Português e, no sábado, outro encontro na Cinemateca, para discutir experiências de vários responsáveis e programadores, ligados à promoção do cinema para a infância.
Nesta tarefa de divulgação do cinema entre os mais novos está, desde 2007, a Cinemateca Júnior, em Lisboa, com sessões para escolas e famílias, oficinas de introdução ao cinema e uma exposição interativa.
Em 2012, a Cinemateca Júnior contou com 5.692 espetadores, entre público escolar e geral, e 1.231 visitantes, na exposição, e tem vindo a manter um "público fiel", disse à agência Lusa Neva Cerantola.
"Há um trabalho de continuidade e um dos objetivos é fazer com que os espetadores mais novos voltem. Há famílias que procuram [a Cinemateca Júnior], por ser um local diferente, por não ser um sítio comercial, por ter identidade própria. É uma alternativa na formação do gosto dos mais novos", descreveu a responsável.
Também a associação cultural Os Filhos de Lumière tem feito, sobretudo desde 2007, um trabalho de introdução ao cinema em escolas, apesar de o projeto existir desde 2000, na sensibilização do público para esta arte.
O trabalho com o público escolar mobiliza - em cada ano letivo - alunos de várias escolas do país, levando-os a criarem, eles próprios, uma curta-metragem.
Os filmes que foram feitos no ano letivo 2011/2012, em escolas em Lisboa, Serpa e Moita, serão exibidos na quarta-feira, em Lisboa, juntamente com curtas-metragens feitas em moldes semelhantes no Brasil, Espanha e França.
Em declarações à Lusa, Teresa Garcia, da associação, fez uma avaliação positiva do trabalho, junto de alunos e professores, na sensibilização para o cinema.
"Procuramos que os alunos façam dois anos de trabalhos com a associação, e nota-se um grande salto de um ano para o outro; há uma expectativa, depois das férias [escolares], para voltarem ao projeto", disse.
De acordo com a programadora, os alunos fazem visionamento de filmes, discutem questões técnicas - sobre planos, movimentos, argumentos - para depois serem eles próprios a criarem uma obra.
Teresa Garcia só lamenta que muitos alunos, sobretudo fora dos grandes centros urbanos, "não possam desenvolver esse gosto pelo cinema, por falta de oportunidades".
O programa da Cinemateca dedicado à infância termina no sábado, com a exibição do filme "Bom dia", de Yasujiro Ozu, de 1959.
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