A Casa da Música vai abrir portas ao cinema com um festival que durante 19 dias juntará música e imagens, apresentando algumas estreias absolutas e vários filmes italianos, o país tema de 2013.
O festival, baptizado a partir do nome dos primeiros estúdios portuenses, os Invicta Film, arranca na quinta-feira com uma estreia mundial, a da música que os berlinenses Jazznova compuseram por encomenda da Casa da Música para o primeiro filme a cores de Michaelangelo Antonioni, "Il Deserto Rosso", que os próprios irão interpretar.
O festival, baptizado a partir do nome dos primeiros estúdios portuenses, os Invicta Film, arranca na quinta-feira com uma estreia mundial, a da música que os berlinenses Jazznova compuseram por encomenda da Casa da Música para o primeiro filme a cores de Michaelangelo Antonioni, "Il Deserto Rosso", que os próprios irão interpretar.
Concertos com a exibição de filmes como este (que decorrerá na sala Suggia) dominam a programação deste ciclo, mas o último, a 26 de Fevereiro, merece destaque especial, já que é um espectáculo pela Orquestra de Jazz de Matosinhos, com músicas encomendadas para acompanhar uma série de novas curtas-metragens sobre a vida do porto de Leixões.
Os filmes sobre aquele porto resultam de uma parceria da Câmara de Matosinhos e da Administração dos Portos de Douro e Leixões a propósito dos 100 anos do filme "O Naufrágio do Veronese", um vapor que encalhou junto à praia da Boa Nova com mais de 220 pessoas a bordo, das quais foi possível resgatar cerca de 160.
O filme do salvamento, que na altura foi um sucesso, com centenas de cópias a circular por todo o mundo, receberá agora música de Luís Tinoco.
Vai ser ainda possível ver curtas-metragens dos realizadores João Canijo, Francisco Moura, Sandro Aguilar, Tiago Guedes, Margarida Cardoso e ouvir música original de Carlos Azevedo, Pedro Moreira, Ohad Talmor, Marco Barroso, Pedro Guedes, Zé Eduardo, Bernardo Sassetti, Paulo Perfeito e Mário Laginha.
Para o diretor artístico, António Jorge Pacheco, o objetivo deste novo festival na programação tem como objetivo «acrescentar novas narrativas e, dessa forma, conseguir comunicar melhor com o público da Casa da Música, criando motivos extra de diálogo e de sedução para outros públicos».
Para o diretor artístico, António Jorge Pacheco, o objetivo deste novo festival na programação tem como objetivo «acrescentar novas narrativas e, dessa forma, conseguir comunicar melhor com o público da Casa da Música, criando motivos extra de diálogo e de sedução para outros públicos».
Saber se é possível repetir o festival no próximo ano é, segundo António Jorge Pacheco, «a pergunta que vale pelo menos um milhão de euros».
De qualquer forma, «este ciclo é transversal a qualquer país tema. Por isso, a ideia é que fosse uma primeira edição de muitas mais que estarão para vir mas, repito, é uma pergunta cara», acrescentou.
Presente na segunda-feira, na apresentação desta programação, o realizador João Canijo afirmou que a ideia da sua curta "O Cruzeiro" foi «contrapor, quase de uma maneira maniqueísta, o momento supostamente extraordinário da vida de algumas pessoas com a vida normal e quotidiana do porto de Leixões».
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