O realizador Woody Allen está a ser processado pelo uso não-autorizado de uma frase do livro "Réquiem para uma freira", de William Faulkner, no seu filme "Meia-noite em Paris", de 2011.
Em "Meia-noite em Paris", o protagonista viaja no tempo e visita a cidade das luzes nos anos 20. Nas suas viagens encontra e interage com os grandes artistas que na época frequentavam a cidade, como Ernst Hemingway, Pablo Picasso, F. Scott Fitzgerald, Salvador Dali ou Gertrude Stein.
Agora, o realizador Woody Allen está a ser processado pelo uso não-autorizado de uma frase do livro "Réquiem para uma freira", de William Faulkner. A frase em causa é dita pelo actor Owen Wilson que dá vida ao protagonista do filme. «O passado não está morto. Na verdade, nem sequer passou. Sabes quem disse isso? Faulkner. E ele estava certo. Encontrei-me também com ele num jantar», diz o personagem.
Na obra "Réquiem para uma freira", publicada em 1950, Faulkner escreve: «O passado nunca está morto. Nem sequer passou» e, por isso, a Faulkner Literary Rights decidiu processar o cineasta por considerar que violou os direitos de autor, avança o site Variety.
Por seu lado, a vice-presidente da Sony, Ann Boyd garante que a acusação é «frívola» e «sem mérito».
«Trata-se de uma acusação fútil e estamos confiantes que vamos vencer o processo. Esta breve referência (10 palavras) a uma frase de Faulkner é usada de forma razoável e qualquer acusação contrária não tem qualquer mérito».
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